O estudo em questão previa a intervenção e regularização de obras de terraplenagem para estabilidade comprometida das estruturas da rodovia em suas extremidades devido à intempéries, erosões e voçorocas, mais precisamente nos km 462+400 , 509+540, 516+230 do acesso SP 300 nos municípios de Promissão e Birigui.
Para este projeto buscou-se atender a minimização para custos de obra utilizando técnicas específicas e materiais econômicos.
Sobre a área incidente, soluções de engenharia sobre diferentes perspectivas de materiais foram consideradas, tais como: gabião, colchões drenantes, rip rap, mantas geotêxtil, tirantes, proteção superficial de taludes por hidrossemeaduras, sarjeta de proteção de crista, reconstituição de muro de ala comprometidos, escavação e reaterros com material reforçado e nivelamento para acomodação muro de ala com dissipador na região à jusante afetada e solo reforçado.
Também estava prevista a execução de equipamentos de dissipação de energia, tal como descida d’água em degraus e um dissipador com dentes de concreto de forma à atender a equipe de construção em campo, variando para cada caso e respeitando sua sequência executiva.
O software que colaborou para o estudo de detalhamento foi o Civil 3D garantindo a precisão dos dados em termos de notas de serviço (offset e cotas) em relação ao eixo principal da via junto aos desenhos técnicos para segurança na execução.
O mesmo também foi utilizado para contabilizar os volumes de materiais necessários para reparação da área indicente.
As topografias em Object Viewer da Surface TIN de EG (Existing Ground) e possível perceber a presença destas erosões e voçorocas.Em um primeiro momento foi estudado executar escavação (1:1) seguida de reaterro com material rochoso (13,5%), deixando apenas um trecho livre para o bueiro remanescente. Foi utilizada a técnica de generic links (link width and slope/link slopetosurface) com o primeiro oculto sendo o target pegando o profile do offset alignment que representa as elevações da pista levantado pela topografa
Depois a decisão escolhida foi isolar o trabalho de obra a partir da primeira curva de nível que representava o início da descida de deslizamento de terra como cinturão iniciando a retificação do terreno com sarjeta de crista de larga dimensão e profundidade, de forma à criar ponto alto como divisor escoando a água mal distribuída da chuva devido ao dano e assim eliminando-a para fora da área atingida, caso do km 462+400 e 516+230,
Para o caso do do km 462+400 de forma ainda mais específica foi necessário atingir o nível e inclinação para base adequada para escoamento de água pluvial provinda do dissipador.
Para isso foi mesclada uma feature line na superfície do corredor que representava o terreno alterado usando-a como breakline, respeitando assim a saída da água e compatibilização de cotas.
Para ambos foi necessário calcular o ângulo de abertura para acomodação dos rip-raps nos pés destes novos taludes e aplicado também na assembly. Os taludes provenientes dos cortes não deveriam ter inclinação superior à 100 graus em relação ao pé.
No caso do km 509+540 em um primeiro momento (revisão 1) foi previsto o uso de gabiões como método construtivo que "estancasse" o novo solo até determinado limite, fazendo a função de contenção.
No segundo momento, optou-se por eliminar todo e qualquer solo (incluindo pavimento) que fora impactado pela erosão/voçoroca arrasando-o e assim aplicando enrocamento ao redor de toda a estrutura de OAC de travessia atingindo uma altura máxima de Hmax=5m, caso da seção B_B
PROJETO REVISÃO 1 - Gabião instalado ao solo com ângulação calculada por assembly e usada como contenção para fechamento vertical da surface FG.
PROJETO REVISÃO 2
Para a documentacao final no layout em cada seção foram levantadas coordenadas georreferenciadas em UTM com sua correta projeção cartográfica.
Para este trabalho fomos contratados por uma parceira de topografia o que ajudou muito a obter todos os dados necessários com um cadastro planialtimétrico rico, georreferenciado incluindo informações como diâmetros, cotas da geratriz inferior, superior e localizações geoespaciais da montante e jusante das estruturas que serviram de subsídio para o projeto.
Este trabalho foi desenvolvido e fornecido para concessão Artesp para reparos de engenharia promovendo segurança em termos de contenção de deslizamentos.
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