Bom dia!
Estou hoje publicando o meu assunto do Hands on praticado ao lado do estande da comunidade de usuários Autodesk Brasil no Autodesk University Brasil 2016 para quem perdeu e para passar mais conteúdo para aqueles que estavam presentes e que pelo tempo curto não foi possível ver tudo.
Lembrando que esse conteúdo também será disponibilizado no site da AU 2016 e lá você poderá conferir o material completo do Hands on.
Os arquivos da aula vocês podem encontrar aqui!
624.73 m
618.52 m
Para cálculo de espalhamento da água na seção transversal, usa-se a equação de manning.
Para o nosso caso considere todos os valores em m e m³/s.
Os dados são apresentados selecionando a primeira BL.
Crie um ponto externo de captação e inspecione a rede pelo tempo de retorno de 10 anos e insira os valores abaixo:
Selecione os dois elementos e de um ENTER
Use a opção dimensionar a rede para corrigir.
Perceba que ele estabeleceu alguns degraus e ajustou hidraulicamente o tubo de forma adequada após nova inspeção.
Veja que temos um lançamento de água na bacia de detenção como faremos em aula.
Para dimensionar vertedouro e orifício é necessário utilizar o Autodesk Storm and Sanitary Analysis para abrigar para controle de reservatório. Pela cota-área-volume e equações específicas incluindo L, H e C(coeficiente).
Estou hoje publicando o meu assunto do Hands on praticado ao lado do estande da comunidade de usuários Autodesk Brasil no Autodesk University Brasil 2016 para quem perdeu e para passar mais conteúdo para aqueles que estavam presentes e que pelo tempo curto não foi possível ver tudo.
Lembrando que esse conteúdo também será disponibilizado no site da AU 2016 e lá você poderá conferir o material completo do Hands on.
Os arquivos da aula vocês podem encontrar aqui!
Preparação do
terreno – Módulos Infra (Home)
Abra o modelo BR 294.sqlite e
acesse o modulo de Infra:
Para contribuir a análise de
escoamento superficial e torná-la mais real, iremos converter a rodovia em um
projeto de estrada clicando com o botão direito sobre a mesma.
Dica: este passo é importante para
que consigamos posteriormente criar os bueiros automaticamente sobre os
aterros, de forma que o mesmo seja concebido pelo terreno acabado da melhor
forma possível, ou seja, com a geratriz inferior localizada no pé do talude à
montante e à jusante. Além disso, o Infraworks também permitirá cria-los em
todos os pontos baixos da geometria.
Inicialmente iremos aplicar um
estilo de pista dupla da estrada (seção típica gabarito) condizente com a
classe de projeto da região e dimensões da rodovia. Para isso importe um
catálogo de componentes que já contenha este estilo. Acesse Paleta de estilos
em
Clique no item destacado para
importar o catálogo de nome “CATALOGO_ESTRADAS.styles.json”
Selecione na pasta
Street/Interstate o nome “pista dupla canteiro” e arraste para o modelo de
rodovia vinda do Infraworks na tela.
Após isso, antes de criamos a
bacia propriamente dita, vamos projetar inclinações de terraplenagem para que a
mesma se torne mais real possível do existente, utilizando projeções de
estabilização geotecnicas padrões, lembrando que estas características dependem
de características e classificações pedológicas de cada região e de medições
locais. O Infraworks é aplicavel apenas para estimativas preliminares.
Portanto, selecione o eixo para
editar os nivelamentos laterais com os valores abaixo.
Para contribuir para a análise iremos classificar o terreno
por elevações. Para isso, acesse:
Após clica-lo, aparecerá a opção Temas de Terreno.
Clique nesta opção
e defina um nome para o mapa
(1), a quantidade de intervalos (2) e transparência (3):
Após identificado o ponto baixo, vamos
finalmente à aos elementos de drenagem pluvial.
Drainage module
1.
Bacia de contribuição e bueiro de talvegue:
Abra o modelo BR 294.sqlite e acesse
o modulo de drenagem
Após isso, iremos calcular a bacia de contribuição para o
ponto baixo da rodovia para posteriormente projetarmos o tubo na travessia.
Clique na opção abaixo:
Dica: o usuário deve estar
conectado com a internet e logado no A360, uma vez que o recurso será
processado em nuvem.
Selecione o projeto de estrada
conforme solicitado na próxima tela.
Quando o software der a opção para
que o usuário indique um intervalo de estaca, de ENTER. Desta forma ele irá
criar os pontos baixo de todo o trecho, de forma mais otimizada.
Concluido o processo, verifique
que ele irá apresentar os pontos baixos do trecho.
Desligue o mapa de elevações e
perceba as duas bacias criadas e os fluxos relacionados ao escoamento da água
pluvial do ponto onde caiu até onde foi captada ou lançada, relacionado ao
período ou tempo de concentração em uma seção hidrográfica.
Clicaremos com o botão direito para analisar a bacia e as
suas características hidrológicas. Abaixo, perceba que automaticamente ele encontrou
a área pela altimetria topográfica preliminar (30 m de resolução espacial),
comprimento do talvegue assim como sua inclinação e sua diferença de nível.
Cabe aqui dizer que estes dados são aproximados aos métodos usuais como método
de kirpich ou califórnia culverts pois as variáveis trabalhadas são as mesmas.
Vamos escolher conforme destacado abaixo as informações
relacionadas ao coeficiente de run-off ou infiltração e intensidade. Cabe aqui
dizer que existem várias fórmulas e expressões para o C (do runoff), mas é
importante que se faça uma média ponderada de uso e ocupação do solo como forma
mais básica (o Autodesk Storm and Sanitary Analysis possui esta opção) para que
estas superfícies sejam proporcionais às áreas ocupadas. O I (intesidade) deverá
ser com o Tr (tempo de retorno) = 100 anos para concepções deste tipo de
projeto, por isso está fixa! O que não irá alterar o resultado do método
racional (Q=c.I.A).
A área da bacia também está
condizente com o cálculo pois pode se usar método racional até 2km². A partir disso a recomendação é que se utilize o
I-PAI-WU em uma planilha e insira o valor final pela opção USER DEFINE na mesma
tela. Por esta forma, inserimos o valor da intensidade manualmente, mas ela
também pode ser definida pela série histórica ou equação geral IDF pois o
Infraworks fornece estes dados, isso será visto depois. Ela também pode vir de
uma equação programada em alguma planilha pela equação da chuva do município.
Estimamos um valor de i=250 mm/h e c=0,2 pela área abrangente
ser muito permeável e conter muita área verde e cultivo agrícola.
Após isso, vamos adicionar as galerias pluviais clicando com
o botão direito sobre a pista.
Perceba que automaticamente ele
fornece um BSTC dimensionado para um diâmetro não Comercial. Veja que a vazão foi
adotada diretamente da bacia, em m³/s (em verde na próxima figura abaixo). Teremos
que alterar para o mais próximo em termos de medidas selecionando uma mais
superior que a atual. Por exemplo, no nosso caso resultou em um BSTC Ø 2.400 mm, devemos olhar a lista e escolher um nominal
superior ao tamanho total deste como o BSCC 1,5m x 1,5m.
Para isso selecione o bueiro e
altere para forma de caixa e 2 cilindros em vermelho na tela abaixo.
Ajuste o tamanho das bocas pelo
botão esquerdo para que chegue no resultado desejado.
O Infraworks leva em consideração
a profundidade crítica pela fórmula (dc+D)/2 onde dc é a profundidade crítica e
D é o diâmetro.Pode ser usado uma equação por fora, por USER DEFINE.
Como temos a vazão da bacia (Q) e o comprimento do bueiro
retangular (B), o Infraworks encontra o dc pela fórmula dc = [ (Q/ B)2 / g ] (1/3). Com a profundidade é possível encontrar a cota absoluta
a partir da referência do desnível da cota da geratriz inferior do tubo à
montate. O Infraworks relaciona a carga da entrada no tubo, as perdas
distribuidas ao longo do curso e as características físicas e hidráulicas.
Portanto se faz uso das normas FHWA (Federal Highway Administration) americana
mas também muito utilizada no Brasil.
Hw= carga na entrada do bueiro
devido a seção de controle na saída (m)
H=somatória das perdas de
cargas localizadas e distribuídas ao longo do bueiro (m)
L= comprimento do bueiro (m)
S=declividade do bueiro (m/m).
Tw= tailwater.
A
linha hidráulica e cinemática está sempre presente em todas as suas análises.
A inclinação do terreno não
permite analisarmos se realmente os fluxos estão condizentes com a tabela que
demonstra as velocidades e vazões críticas, apenas as dimensões, porém
recomendo que os usuários façam os devidos testes. Você verificará que conforme
a inclinação longitudinal do tubo vai sendo alterada assim como o diâmetro,
maior será a aproximação com os dados lá informados como críticos.
Vamos clicar na opção de relatório
para analisar os resultados e mais informações.
Vamos olhar criticamente os
resultados:
Veja que o Hw (Headwater Elevation
– Invertion Elevation Entrance) dividido pelo D (Diâmetro do bueiro) = 1.80.
Lembrando que o DER aceita um HW/D ≤
à
1.20, diâmetro mínimo de
1,00m em pistas principais e 0,80m em vias marginais ou secundárias. Portanto
o nosso estaria fora dos parâmetros e especificações das normas rodoviárias.Além disso, são exibidas também as
cotas das linhas hidráulicas de entrada e saída (montante e jusante). Coeficiente
de manning que também entrará nas diversas equações de perda de carga,
características físicas e hidráulicas, cotas da geratriz inferior à montante e
à jusante.
Velocidade à montante e à jusante
(m/s), cota do HW (Headwater), cota do TW (Tailwater), capacidade de vazão do
tubo (Design Flow) m³/s e vazão por aduela.
Cota do topo do projeto e largura da “barragem”. Além disso,
é exibido o perfil com o regime crítico e a curva da HGL. Compare e perceba que
as cotas da geratriz inferior de entrada e saída
(Invert Elev Entrance (m) e Invert Elev Exit (m)
mais a profundidade Depth é igual as cotas HGLs exibidas):
HGL UP
624.73 m
HGL DOWN
618.52 m
Drainage module
2.
Rede de
drenagem urbana:
Iremos desenhar a
rede de drenagem. Para isso iremos acessar o modelo Material Zona Sul.sqlite. Faremos
a mesma sobre a avenida principal do loteamento de forma manual. Antes de
qualquer coisa, devemos converte-la novamente para projeto de rodovia.
Ainda no mesmo menu de drenagem, clique em rede de
drenagem.
Abrirá uma tela para selecionarmos as bocas de lobo ou similares, poços de visitas ou similares e ramais tubulares, além de critérios da mesma forma que funcionam no Civil 3D. Selecione os dispositivos Retangular Inlet Strcuture M1, Circular Acess Structure M01 e mantenha Pipeline/Concrete Pipe e Material (bueiros simples tubulares de concreto). As regras (critérios) também pode manter.
Para desenhar após ter definido as informações clique com o botão direito:
Dica: é possível também mostrar os pontos altos e baixos do terreno, conforme mostrarei durante o
treinamento.
Abrirá uma tela para selecionarmos as bocas de lobo ou similares, poços de visitas ou similares e ramais tubulares, além de critérios da mesma forma que funcionam no Civil 3D. Selecione os dispositivos Retangular Inlet Strcuture M1, Circular Acess Structure M01 e mantenha Pipeline/Concrete Pipe e Material (bueiros simples tubulares de concreto). As regras (critérios) também pode manter.
Para desenhar após ter definido as informações clique com o botão direito:
Dica: é possível também mostrar os pontos altos e baixos do terreno, conforme mostrarei durante o
treinamento.
Clique com o botão esquerdo do
mouse para ir distribuindo os PVs com a ligação automática dos tubos.
Clique novamente com o botão direito e finalize o trecho.
Repita os mesmos passos para fazer agora as bocas de lobo e tubulações para cada PV apenas para meio pista.
Selecione a boca de lobo de veja o resultado.
Clique novamente com o botão direito e finalize o trecho.
Repita os mesmos passos para fazer agora as bocas de lobo e tubulações para cada PV apenas para meio pista.
Selecione a boca de lobo de veja o resultado.
Para cálculo de espalhamento da água na seção transversal, usa-se a equação de manning.
Para o nosso caso considere todos os valores em m e m³/s.
O Q vem da vazão do método
racional, onde a infiltração é encontrada pelas tabelas de conteúdo de drenagem
dentro do Infraworks.
Esta formula vai fornecer o
espalhamento permissível (T). Ele compara com o método racional de cada meia pista
e então subtrai o valor de vazão do método racional pela capacidade de boca de
leão e interrelaciona a altura da guia encontrada pela fórmula acima. Esta
fórmula é mais sofisticado do que a que usamos aqui no Brasil pois considera-se
o excendente transferido de uma bacia de meia pista para outra que não foi
interceptado.
- Q = 0,375 x I 1/2 x Z / n x Y8/3
onde:
I
é a declividade longitudinal da rua;
Z
é a tangente do ângulo que a sarjeta faz com a guia;
n
é o Coeficiente de Manning para a rugosidade que no caso de sarjeta de concreto
alisado à mão é 0,016;
Y
é a altura da lâmina d´água.
Como
informação de afluente o software entende uma influência de uma bacia externa
com base em equação geral de Intensidade-Duração e Frequência (IDF)
Para ver todo o conteúdo disponível selecione:
Sobre a equação IDF, as variáveis Tr (10 anos) e t (5 min) podem ser estimadas pelo padrão de projeto e os coeficientes K, m e n são dados pluviométricos onde cada município possui o seu. Este tipo de cálculo podemos encontrar na tabela BDE.Sample.
Sendo B = K*Tr^m e o D e E, a e b respectivamente. Abaixo, marque usar como padrão.
Para ver todo o conteúdo disponível selecione:
Sobre a equação IDF, as variáveis Tr (10 anos) e t (5 min) podem ser estimadas pelo padrão de projeto e os coeficientes K, m e n são dados pluviométricos onde cada município possui o seu. Este tipo de cálculo podemos encontrar na tabela BDE.Sample.
Sendo B = K*Tr^m e o D e E, a e b respectivamente. Abaixo, marque usar como padrão.
Para
coleta de chuvas intensas, existe a série histórica que pode ser aplicada na
tabela ANZ.Polynomial.Sample com variáveis de “a” à “k”, abaixo.
Math.log é logarítimo e math.pow é exponencial com o valor depois da vírgula.
Math.log é logarítimo e math.pow é exponencial com o valor depois da vírgula.
Os dados são apresentados selecionando a primeira BL.
Crie um ponto externo de captação e inspecione a rede pelo tempo de retorno de 10 anos e insira os valores abaixo:
Selecione os dois elementos e de um ENTER
Use a opção dimensionar a rede para corrigir.
Perceba que ele estabeleceu alguns degraus e ajustou hidraulicamente o tubo de forma adequada após nova inspeção.
Veja que temos um lançamento de água na bacia de detenção como faremos em aula.
Para dimensionar vertedouro e orifício é necessário utilizar o Autodesk Storm and Sanitary Analysis para abrigar para controle de reservatório. Pela cota-área-volume e equações específicas incluindo L, H e C(coeficiente).
H = Altura da
lâmina de água. (m)
Dica, ao final do trabalho pode
ser usado o Quantities para ter uma estimativa de quantificação dos tubos e um orçamento
inicial que será composto com os demais itens de custos. Importe todo o trabalho no Infraworks para o Civil 3D e se
necessário exporte .stm e faça o projeto executivo com as planilhas de
dimensionamento no Autodesk Storm and Sanitary Analysis.
Bibliografia:
Francisco Piza – Condutos
Livres – Apostila de Hidráulica
Engenheiro Plínio Tomaz – Curso de Manejo de águas pluviais, Cap.7-Bueiro ou travessia, 2015
Aparecido Vanderlei Festi – Coletânea das equações de
chuva do BrasilAutor desconhecido – Obras de artes correntes – Aula 04
North carolina
division of highways - guidelines for drainage studies and hydraulic design -
a. L. Hankins, jr., p.e., state hydraulics engineer, 1999
State of florida
department of transportation - Drainage handbook - Storm drains -Office of
design, drainage section, October 2014 - Tallahassee, florida
Endereço
eletrônico: http://www.ebanataw.com.br/drenagem/sarjeta.htm
Ótimo material!!
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Sensacional. Parabéns pelo belo material!!!!
ResponderExcluirMandou bem demais Garlipp! Já vou utilizar no TCC do meu aluno.
ResponderExcluirParabéns Tiago excelente material.
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