Vídeo-aula de rodovia (esclarecimentos)

Bom dia!
Em função da procura e questionamento de muitas pessoas que compraram a vídeo-aula de loteamento (vale lembrar que quem comprou loteamento tem 40 % de desconto para esta vídeo-aula), venho explicar o andamento desta e o que será visto no transcorrer deste curso.
Nos dias anteriores estive estudando uma maneira de como elaborá-la, sempre pensando em satisfazer meus clientes. Entrei em contato com algumas pessoas que me ajudaram e optei por pegar exemplos práticos e utilizá-los no software.
Estou em um processo intensivo de estudo sobre este assunto e agora acabo de elaborar as etapas que serão feitas neste curso. Seguem os passos resumidamente descritos abaixo:

1- Explicação geral das configurações da template padrão DER.
Nesta etapa irei mostrar os estilos de cada elemento do projeto, de forma minuciosa, explicando onde cada informação irá se encaixar dentro do mesmo. Isso facilitará a compreensão do aluno ao material que estará utilizando. Fornecerei a template com a vídeo-aula e isso agregará no valor do curso.
Esse é um dos motivos nos quais desisti de fazer uma vídeo-aula de template, já que esmiuço este assunto nestas duas vídeo-aulas (loteamento e rodovias).

2- Apresentação dos exemplos que serão usados.
Será executado um projeto de uma vicinal (pista simples) de forma complexa na primeira parte do curso.
E na Rod. Castelo Branco (pista dupla) e de ponte em Nazaré Pta., de forma básica na 2a parte do curso.

3- Determinação da classe de projeto e nível de serviço.
Levantamento VDM (Volume diário médio) da rodovia para encontrar o VDMA (Volume diário média anual) e cruzar este dado com as classes correspondentes de projeto. Utilizarei a tabela do DNER e o memorial descritivo do trabalho em questão.


4- Apresentação do anteprojeto
a) Integração do planialtimétrico com o Google Earth (publicação e importação ao Civil 3D).
b) Geração da surface do levantamento de um processamento de dados através do procedimento eletrônico em campo.
c) Limitação da surface aos "offsets" ou faixa de domínio das estradas.
d) Classificação de declividade na faixa de domínio e para verificação da topografia do terreno (plana, ondulada ou montanhosa).


5- Determinação da velocidade do projeto.
a) Cruzamento das informações de classe de projeto x delcividade do terreno para conhecer a velocidade projetada. Consulta da tabela DNER.

6- Projeto geométrico
Alinhamento horizontal:

a) Elaboração do alinhamento horizontal com as espirais e curvas circulares. Dentro deste tópico serão feitos os seguintes passos:
1- Definição da superelevação máxima para a classe do presente estudo;
2- Após a superelevação máxima, definição do raio mínimo que poderá ser aplicado para as curvas de concordância horizontal.
Estes dois itens serão consultados pelas tabelas (ASSHTO e DNER).
3- As curvas de transição serão determinadas pela fórmula Lemín = 0,556xV, em que V é a velocidade do projeto.
b) Permissão do software para utilização destes critérios e conformidade com a pista.
c) Calcular a superelevação e superlargura no abaulamento da seção. (Calculate Superelevation/ Superelevation View/ Offset Alignment). Importância do template DER.

Desenvolvimento do greide (concordância vertical)
a) Cruzamento da informação de greide da classe de projeto com a topografia do terreno (plana, ondulada ou montanhosa) para adotar a inclinação máxima da rampa. Tabela DNER.
b) Cruzamento da classe de projeto para conhecer o intervalo de valor (fator K) para as curvas verticais côncavas e convexas (distância de visibilidade). Tabela DNER.
c) Será considerado o mínimo de comprimento de curvas verticais para conforto do motorista (Lmín. = 20m.)

7-Seção tipo e corredor
a) Utilizar as características padrões para a pista simples.
b) Construção do assembly com o Laneoutsidesuper para aplicação do cálculo de superelevação feito no alinhamento horizontal.
c) Ampliação de um trecho para pesagem de caminhão ou pedágio (target e edição de seções).

8- Alça de acesso 
a) Cruzamento de dois alinhamentos com criação de meia pista e meia seções adicionando a região para o corredor.

9- Volumes e relatórios
a) Criação da surface do corredor
b) Grupo de linhas de amostra para cálculo e seções.
c) Terraplenagem: configuração de cálculo para apresentá-las através dos comandos Analyze-Volumes e Tabela de volumes.
d) Aplicação das etiquetas nos alinhamentos horizontais (azimute, comprimento, etc) para locação.
e) Exportação do relatório XML do alinhamento e integração com o Excel.
f) Diagrama de massas (se possível com a informação de DMT) com simulação de bota-foras e caixas de empréstimos.

10- Apresentação final do projeto
a) Folhas de documentação em planta e em perfil longitudinal.
b) Gride ou malha de coordenadas nos layouts.
c) Notas de serviço (seção transversal em layouts).
d) Percurso sobre a pista em 3D (Drive)
e) Distância de visibilidade de parada (Check Slight Distance)

11- Bônus do curso - projetando ponte e pista dupla
a) Apresentação dos dois exemplos: Represa de Nazaré Pta. e Rodovia Castelo Branco.
b) Alinhamento por polilinha
c) Greide
d) Seção tipo Bridge e Pista Dupla (com as características técnicas e suas dimensões válidas para última situação).
e) Criação do corredor.
f) Visualização e percurso em 3D dos corredores.

Estes são os tópicos que serão vistos no curso no momento, podendo algum tópico ser incluso ou excluso. Se alguém tiver alguma sugestão à fazer ela pode ser considerada ou não para a inclusão desta no conteúdo programático.
A parte de drenagem não será vista neste curso e sim no módulo de drenagem podendo inclusive ser uma continuação do projeto aqui usado e também para um loteamento. Não insistem em pedir antes pois este curso tem a previsão de conclusão em meados de final de Julho à meio Agosto, podendo ser prorrogado caso os demais compromissos tomem meu tempo, por isso peço a paciência de vocês.
Com certeza será um ótimo material que abordará os principais pontos deste tipo de projeto com uma carga horária ainda maior que de loteamento.
Aguardem e em breve estará à disposição.

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